domingo, 22 de janeiro de 2012

Dia do Enfermo - 22 de Janeiro

O objetivo desta data é sensibilizar governantes e sociedade para uma atenção especial aos enfermos, possibilitando uma assistência mais adequada. A definição de ENFERMO é um indivíduo doente, debilitado, que necessita de cuidados mais humanizados.

As práticas de saúde são vistas como métodos extremamente técnicos e objetivos. Talvez por isso, muitas vezes o relacionamento entre profissionais e pacientes fica prejudicado.

Já está mais que provado que o ser humano consegue se reabilitar não apenas com remédios. O bem estar psíquico é imprescindível para uma recuperação menos dolorosa e mais rápida.

HUMANIZAÇÃO

Em 2002, O Ministério da Saúde lançou um programa de humanização para transformar os hospitais em ambientes menos duros. A humanização não engloba apenas a relação profissional de saúde-paciente, mas também uma tentativa de diminuir o sofrimento causado pela doença.

O DIA DO ENFERMO faz um alerta a todos os profissionais de saúde: os ligados diretamente ao paciente e também os que cuidam da administração. É um alerta aos familiares e amigos de um enfermo que devem tratar seus enfermos redobrando o carinho e o afeto, pois o ambiente de um hospital pode ser mais "frio", sem carinho, causando angústia e melancolia.

As práticas de saúde são vistas como métodos extremamente técnicos e objetivos. Por isso, muitas vezes o relacionamento entre profissionais e pacientes fica prejudicado.

Prova-se que o indivíduo pode se reabilitar não apenas com remédios, medicamentos: O bem estar psicológico e mental é imprescindível para uma recuperação menos dolorosa e mais rápida.

Para cuidar dos enfermos, há pessoas especializadas, como enfermeiros, técnicos de enfermagem e os médicos.

A ENFERMAGEM

Na Idade Média a enfermagem era exercida pelas ordens de freiras e monges.

Em 1860, teve início a moderna enfermagem na Inglaterra, em Florence Nightingale, com a abertura da primeira escola voltada para esse tipo de ensinamento. No Brasil, os pioneiros foram os padres jesuítas, que atuaram nas Santas Casas. A 1ª foi fundada em 1540, em Olinda, PE. Em 1852, chegaram as primeiras irmãs de caridade.

A profissão ganhou grande prestígio com o trabalho de Ana Neri, que se apresentou como voluntária, aos 51 anos, no início da Guerra do Paraguai (1865). No século XX, a atividade progrediu com a fundação da Cruz Vermelha Brasileira, no Rio de Janeiro, e da Escola de Enfermagem "Ana Neri", declarada-escola padrão em 1938.

Na contemporaneidade, a ENFERMAGEM é um Curso Superior com duração de 4 anos, com várias especialidades.

Entre as suas funções está "Promover estilos de vida saudáveis de seus clientes/pacientes e de sua comunidade, atuando como agente de transformação social" e também "Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade", ou seja, o enfermeiro atua junto ao ENFERMO tentando trazer- lhe conforto e também à família.

O TÉCNICO DE ENFERMAGEM

Técnico em Enfermagem é profissional de nível médio. Sob a supervisão do enfermeiro, estará apto a participar e desenvolver atividades de assistência de enfermagem, visando à promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde; atuar nos programas de higiene e segurança enfermo.

CONHEÇA OS DOUTORES DA ALEGRIA!

Em 1986, Michael Christensen, um palhaço americano, diretor do Big Apple Circus de Nova Iorque, apresentava-se numa comemoração num hospital daquela cidade, quando pediu para visitar as crianças internadas que não puderam participar do evento. Improvisando, substituiu as imagens da internação por outras alegres e engraçadas.

Foi a semente da "Clown Care Unit", grupo de artistas especialmente treinados para levar alegria a crianças internadas em hospitais de Nova Iorque.

NO BRASIL, a Organização não Governamental iniciou suas atividades em 1991, com a idéia de atores-palhaços se vestirem de médicos, objetivando interagir com as crianças hospitalizadas. Quando eles chegam, o clima do hospital muda, a crianças sorriem, dão gargalhadas (e os profissionais se saúde também), eles contagiam o ambiente.

Os Doutores da Alegria fazem dentro dos hospitais o que chamamos de “espaços de expressão”, uma brincadeira em que a criança pode expor a sua visão sobre os acontecimentos que a rodeiam. É ela que escolhe o jogo, os papéis, os moldes e caminhos de interação e até mesmo o final da história. O palhaço dá voz para a história de vida da criança.

E o melhor de tudo é que o trabalho desenvolvido pela ONG é sério, todos os palhaços passam por um rigoroso processo seletivo antes de integrarem a equipe. Para participar dos processos seletivos, é necessário ser palhaço profissional com registro na DRT ou ator profissional especializado na linguagem do palhaço. Depois de passar por esse rigoroso processe seletivo, o palhaço passa por um treinamento que dura 10 meses, o que engloba visitas aos hospitais em dupla e trabalho coletivo na sede da ONG.

Fonte: Editoria HelpSaúde.

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