Dia do Enfermo - 22 de Janeiro
O
objetivo desta data é sensibilizar governantes e sociedade para uma
atenção especial aos enfermos, possibilitando uma assistência mais
adequada. A definição de ENFERMO é um indivíduo doente, debilitado, que necessita de cuidados mais humanizados.
As
práticas de saúde são vistas como métodos extremamente técnicos e
objetivos. Talvez por isso, muitas vezes o relacionamento entre
profissionais e pacientes fica prejudicado.
Já
está mais que provado que o ser humano consegue se reabilitar não apenas
com remédios. O bem estar psíquico é imprescindível para uma
recuperação menos dolorosa e mais rápida.
HUMANIZAÇÃO
Em
2002, O Ministério da Saúde lançou um programa de humanização para
transformar os hospitais em ambientes menos duros. A humanização não
engloba apenas a relação profissional de saúde-paciente, mas também uma
tentativa de diminuir o sofrimento causado pela doença.
O DIA DO ENFERMO faz um alerta a todos os profissionais de saúde:
os ligados diretamente ao paciente e também os que cuidam da
administração. É um alerta aos familiares e amigos de um enfermo que
devem tratar seus enfermos redobrando o carinho e o afeto, pois o
ambiente de um hospital pode ser mais "frio", sem carinho, causando
angústia e melancolia.
As práticas de saúde são
vistas como métodos extremamente técnicos e objetivos. Por isso, muitas
vezes o relacionamento entre profissionais e pacientes fica
prejudicado.
Prova-se que o indivíduo pode se reabilitar não apenas com remédios, medicamentos: O bem estar psicológico e mental é imprescindível para uma recuperação menos dolorosa e mais rápida.
Para cuidar dos enfermos, há pessoas especializadas, como enfermeiros, técnicos de enfermagem e os médicos.
A ENFERMAGEM
Na Idade Média a enfermagem era exercida pelas ordens de freiras e monges.
Em
1860, teve início a moderna enfermagem na Inglaterra, em Florence
Nightingale, com a abertura da primeira escola voltada para esse tipo de
ensinamento. No Brasil, os pioneiros foram os padres jesuítas, que
atuaram nas Santas Casas. A 1ª foi fundada em 1540, em Olinda, PE. Em
1852, chegaram as primeiras irmãs de caridade.
A
profissão ganhou grande prestígio com o trabalho de Ana Neri, que se
apresentou como voluntária, aos 51 anos, no início da Guerra do Paraguai
(1865). No século XX, a atividade progrediu com a fundação da Cruz
Vermelha Brasileira, no Rio de Janeiro, e da Escola de Enfermagem "Ana
Neri", declarada-escola padrão em 1938.
Na contemporaneidade, a ENFERMAGEM é um Curso Superior com duração de 4 anos, com várias especialidades.
Entre as suas funções está "Promover
estilos de vida saudáveis de seus clientes/pacientes e de sua
comunidade, atuando como agente de transformação social" e também
"Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes
necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos
diferentes grupos da comunidade", ou seja, o enfermeiro atua junto ao ENFERMO tentando trazer- lhe conforto e também à família.
O TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Técnico
em Enfermagem é profissional de nível médio. Sob a supervisão do
enfermeiro, estará apto a participar e desenvolver atividades de
assistência de enfermagem, visando à promoção, proteção, recuperação e
reabilitação da saúde; atuar nos programas de higiene e segurança
enfermo.
CONHEÇA OS DOUTORES DA ALEGRIA!
Em
1986, Michael Christensen, um palhaço americano, diretor do Big Apple
Circus de Nova Iorque, apresentava-se numa comemoração num hospital
daquela cidade, quando pediu para visitar as crianças internadas que não
puderam participar do evento. Improvisando, substituiu as imagens da
internação por outras alegres e engraçadas.
Foi
a semente da "Clown Care Unit", grupo de artistas especialmente
treinados para levar alegria a crianças internadas em hospitais de Nova
Iorque.
NO BRASIL, a Organização não
Governamental iniciou suas atividades em 1991, com a idéia de
atores-palhaços se vestirem de médicos, objetivando interagir com as
crianças hospitalizadas. Quando eles chegam, o clima do hospital muda, a
crianças sorriem, dão gargalhadas (e os profissionais se saúde também),
eles contagiam o ambiente.
Os Doutores da Alegria fazem dentro dos hospitais o que chamamos de “espaços de expressão”, uma brincadeira em que a criança pode expor a sua visão sobre os acontecimentos que a rodeiam. É ela que escolhe o jogo, os papéis, os moldes e caminhos de interação e até mesmo o final da história. O palhaço dá voz para a história de vida da criança.
E
o melhor de tudo é que o trabalho desenvolvido pela ONG é sério, todos
os palhaços passam por um rigoroso processo seletivo antes de integrarem
a equipe. Para participar dos processos seletivos, é necessário ser
palhaço profissional com registro na DRT ou ator profissional
especializado na linguagem do palhaço. Depois de passar por esse
rigoroso processe seletivo, o palhaço passa por um treinamento que dura
10 meses, o que engloba visitas aos hospitais em dupla e trabalho
coletivo na sede da ONG.
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