quarta-feira, 28 de março de 2012

Beber álcool com moderação reduz risco de morte de homens pós-infarto

Probabilidade diminui de 14% a 42% comparada a de homens abstêmios.
Moderação significa tomar duas doses de bebida alcoólica por dia.


Homens que bebem álcool moderadamente e que sobreviveram a um primeiro infarto correm menos risco de morrer do que os que passaram pelo mesmo problema mas são abstêmios. É o que dizem as últimas descobertas de um estudo publicado nesta quarta-feira (28) na versão online do "European Heart Journal"
A pesquisa mostra que, depois de ter sobrevivido a um primeiro ataque cardíaco, homens que bebem cerca duas doses de bebidas alcoólicas por dia durante um longo período de tempo têm um risco 14% menor de morte por qualquer causa e um risco 42% menor de morrer por doença cardiovascular do que os que não-bebedores.
A coordenadora do estudo, Jennifer Pai, professora assistente do Departamento de Medicina do Hospital Brigham and Women e da Escola de Medicina Harvard afirmou em material de divulgação: "Nossos resultados demonstram claramente que a longo prazo o consumo moderado de álcool entre os homens que sobreviveram a um ataque cardíaco foi associado com um risco reduzido de mortalidade total e cardiovascular".
"Descobrimos também que entre os homens que consumiam quantidades moderadas de álcool antes de um ataque cardíaco, aqueles que continuaram a consumir álcool "com moderação" depois também tiveram melhor prognóstico a longo prazo", explicou Pai.
Embora já se saiba que o consumo moderado de álcool está associado a um menor risco de doença cardíaca e de morte na população saudável, até agora não estava claro se ele também poderia estar relacionado a menores taxas de morte entre as pessoas que adquiriram uma doença cardíaca. Não havia nenhum estudo prospectivo que tivesse medido o consumo de álcool, tanto antes como após um ataque cardíaco, com longo prazo de seguimento.
A pesquisadora e seus colegas analisaram um subconjunto de 1.818 homens que haviam sobrevivido a um primeiro ataque cardíaco entre 1986 e 2006. Durante este período, 468 homens morreram.
No período de análise, os pesquisadores os questionaram sobre o seu consumo de álcool e dieta, durante quatro anos, além de avaliarem hábitos de estilo de vida, como o tabagismo e o índice de massa corpórea (IMC) a cada dois anos.
Tipo de bebida não altera resultado
Os homens relataram sua ingestão média de cerveja, vinho branco e tinto, e as bebidas destiladas que costumavam consumir. Uma parcela padrão foi especificada como um copo (125 ml) de vinho (que contém 11g de etanol - o álcool na bebida), uma garrafa ou lata de cerveja (12,8 g de etanol) e uma dose de bebida destilada (14g de etanol ).
Os homens foram divididos em quatro grupos com base na quantidade que bebiam: 0g, 0,1-9,9g, 10-29,9g, e 30g ou mais por dia. Aqueles que bebiam entre 10 e 29,9g de álcool por dia - o equivalente a cerca de dois drinques - foram classificados como bebedores "moderados".
Após o ajuste de diversos fatores que poderiam afetar os resultados, tais como tabagismo, IMC, idade e tratamentos médicos, os pesquisadores descobriram que os homens que consumiram aproximadamente duas bebidas alcoólicas por dia depois de seu primeiro ataque cardíaco tiveram um risco menor de morte por qualquer causa do que os não bebedores. O tipo de bebida não afetou os resultados.
Quando observaram os níveis de consumo de álcool antes e depois do ataque cardíaco, eles descobriram que a maioria dos homens não mudou seu hábito de beber, e também que aqueles que bebiam antes e depois tenderam a ter um menor risco de morte do que os não-bebedores. No entanto, devido aos números menores nesta análise, os resultados não foram estatisticamente significativos.
"Os efeitos adversos à saúde pelo consumo excessivo são bem conhecidos, e incluem a pressão arterial elevada, a função cardíaca reduzida e a redução da capacidade de dissolver os coágulos sanguíneos. Além disso, outros estudos têm mostrado que os benefícios de beber são totalmente eliminados após episódios de compulsão", disse a pesquisadora.

Apenas 1% segue sete hábitos para coração saudável nos EUA

Ordem é não fumar, fazer exercícios e controlar pressão, glicose, colesterol e peso

As autoridades sanitárias de todo o mundo recomendam sete práticas que melhoram a saúde cardiovascular e aumentam a expectativa de vida, evitando infartos ou acidentes cardiovasculares. No entanto, uma pesquisa recente nos Estados Unidos afirma que apenas 1,2% dos 45 mil adultos consultados seguem estas sete dicas.
Os sete hábitos para um coração saudável são: não fumar, fazer exercícios, controlar quatro fatores - pressão arterial, glicose, colesterol e peso corporal - e adotar uma dieta balanceada.
Mas segundo o estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, este foi o grupo que justamente apresentou menor risco de morte por AVC.
Os problemas cardiovasculares já são a principal causa de morte em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. A OMS estima que a cada ano, 17 milhões de pessoas morrem devido a este tipo de problema. Mais de 80% das mortes acontecem em países de baixa renda.
Apesar de estas mudanças de hábitos poderem salvar vidas, a pesquisa publicada pela revista científica Journal of the American Medical Society diz que poucas pessoas realmente levam as recomendações a sério.
Condutas 'opostas'
Os cientistas usaram dados de uma sondagem nacional com quase 45 mil pessoas com mais de 20 anos em três períodos distintos: de 1988 a 1994, de 1999 a 2004 e de 2005 a 2010.
Nestes três intervalos, foi revelado que apenas 1,2% das pessoas seguiam as recomendações.
A incidência de fumantes diminuiu entre 23% e 28% desde 1988, mas não houve nenhuma alteração nos níveis médios de pressão arterial, colesterol ou massa corporal.
Quando os pesquisadores analisaram as taxas de mortalidade, descobriram que quem seguia pelo menos seis das sete recomendações tinha 51% menos chances de morrer por qualquer outra causa, em comparação com aqueles que seguiam apenas um dos hábitos. Além disso, o risco de transtornos cardiovasculares caiu em até 76%.
Segundo as estatísticas, os grupos de pessoas que seguiam mais fielmente as recomendações eram mulheres, jovens, indivíduos brancos não-hispânicos e pessoas com maior escolaridade.
Para o professor Donald Lloyd-Jones, da universidade americana de Northwestern, o retrato da pessoa com coração saudável nos Estados Unidos é 'uma mulher jovem, branca e com bom nível escolar'.
'A saúde cardiovascular ideal é perdida rapidamente após a infância, adolescência e juventude, devido à adoção de condutas adversas de saúde vinculadas à dieta, ao peso e ao estilo de vida sedentário, particularmente em camadas da população de piores níveis socioeconômicos.'
Para Lloyd-Jones, o problema já extrapola os serviços de saúde pública, que sofrem com as consequências dos maus hábitos da população.

Mulheres jovens e com câncer fazem pouco para preservar fertilidade

Mais de 120 mil mulheres abaixo dos 50 anos tem câncer todo ano nos EUA

Um novo estudo divulgado pela Sociedade Americana do Câncer descobriu que poucas mulheres diagnosticadas com câncer antes dos 40 anos tomam medidas para preservar a fertilidade durante o tratamento. O relatório ainda afirma que são necessários mais esforços para que as mulheres se conscientizem da situação e cuidem para que a capacidade de reprodução não sofra danos.

Mais de 120 mil mulheres de menos de 50 anos são diagnosticadas com câncer todo ano nos Estados Unidos. Como o tratamento para a doença se desenvolve e as taxas de letalidade caem cada vez mais, a preocupação recai sobre fatores indiretos, mas que ainda dizem respeito à saúde e à qualidade de vida. A quimioterapia e outros tipos de terapia prejudicam a fertilidade, mas os modos alternativos para a reprodução assistida fazem com que os cuidados sejam deixados de lado nesse aspecto.

O doutro Mitchell Rosen, da Universidade da Califórnia, conduziu o estudo com 1.041 mulheres com idades dentre 18 e 40 anos diagnosticadas com câncer, selecionadas aleatoriamente do banco de dados do Registro de Câncer da Califórnia. Do total, 918 delas foram submetidas a tratamentos que potencialmente afetam negativamente a fertilidade (quimioterapia, radiação pélvica, cirurgia pélvica ou transplante de medula óssea).

Segundo os pesquisadores, 61% delas receberam informações de seus médicos sobre os possíveis efeitos colaterais que os tratamentos causariam quanto à fertilidade. No geral, apenas 4% delas se preocuparam com a capacidade de reprodução e procuraram preservá-la. Além disso, certos grupos receberem tais informações no momento do diagnóstico e puderam ter mais cuidado com a fertilidade que outras.

"Embora mais mulheres estejam sendo aconselhadas sobre os riscos de sua saúde reprodutiva, muitas ainda não recebem informação adequada sobre as opções no momento do diagnóstico", disse o doutor Rosen. "Consultas sobre fertilidade e opções para preservar o potencial de reprodução aumentam a qualidade de vida das pacientes e, no geral, a qualidade do tratamento", conclui.

Os autores do estudo ainda afirmam que as disparidades sociodemográficas também afetam o acesso aos serviços de preservação da fertilidade. "Há ma oportunidade para explorar as intervenções políticas e educacionais para melhorar as diferenças que podem existir na preservação da fertilidade", completa Rosen, cujo estudo indica que mulheres jovens, brancas, sem filhos e com níveis de escolaridade mais alto tiveram mais acesso e se mostraram preocupadas com os meios de proteger sua capacidade de reprodução.

Obesos podem ter serviços de saúde específicos no estado

 
Serviços de atenção à saúde do obeso podem ser criados em municípios baianos. A indicação é do deputado estadual Marcelino Galo (PT) que sugere ao governo estadual que assegure aos portadores de obesidade o acesso a serviços públicos de saúde nas cidades de Vitória da Conquista, Itabuna, Barreiras, Senhor do Bonfim e Teixeira de Freitas. Para o deputado, a obesidade é uma doença crônica que necessita de cuidados especiais.
Galo ainda ressalta que a obesidade é decorrente da insegurança alimentar e nutricional e pode causar sérios riscos à saúde. “A obesidade é fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial e alguns tipos de câncer. Por isso, uma das saídas para combater a prevalência da obesidade mórbida e o aumento da morbimortalidade de seus portadores é a construção de políticas direcionadas e a implantação de serviços de saúde.

Emergência do Hospital Clériston Andrade será ampliada e reformada

Obras devem ter início ainda neste ano com finalização prevista para o ano que vem

Divulgação

 
Através de publicação no Diário Oficial da Bahia deste final de semana (17 e 18 de março) o Governo do Estado tornou pública uma das movimentações rumo à requalificação das dependências e atendimento do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), localizado em Feira de Santana.
 
A unidade, referência para mais de 126 cidades baianas, terá sua emergência reformada e ampliada e para isso tem pré-projeto aprovado pelo Ministério da Saúde. Por isso, foi publicado no D.O. o aviso de licitação para contratação de projeto complementar destinado às ações em hidráulica, elétrica e climatização da emergência, indispensáveis neste processo. Os interessados em participar do processo licitatório podem obter outras informações com a Superintendência de Construções Administrativas da Bahia – SUCAB, através dos telefones (71) 3115-6596 e 3115-6126.
 
Estas obras compõem as ações do projeto Qualificação da Atenção à Saúde (QualiSus), do Ministério da Saúde em parceria com o Governo do Estado, que tem por objetivo levar humanização, acolhimento (com capacitação de funcionários para abordagem de pacientes) e qualificação de risco (mensuração de tempo de atendimento e classificação de complexidade para encaminhamento aos serviços de saúde disponíveis e, consequentemente, diminuição do tempo de espera).
 
Vale lembrar que a cidade está prestes a contar com mais uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), orçada em R$ 3,5 milhões, a ser integrada ao Clériston Andrade, funcionando com uma porta de entrada e de triagem para os pacientes que precisem do atendimento mais especializado no Hospital.
 
“Isso nos dará, inclusive, possibilidade de referenciar e redimensionar a emergência do Clériston”, comenta o deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Neto (PT).
 
De acordo com Bruna Faria, diretora de Obras e Projetos em Saúde da Secretaria Estadual de SaúdeSesab, outros pontos de extrema importância não ficarão de lado nesta articulação entre os Governos Wagner e Dilma em prol de melhorias em saúde à população de Feira de Santana e região: a reforma total da Lavanderia, a ampliação do abrigo de resíduos do hospital e do Serviço de Prontuário de Paciente (S.A.M.E), por exemplo. Além disso, segundo Bruna, existe projeto, aprovado pelo MS, para troca do piso de toda a unidade e a requalificação do acesso ao Anexo. Equipamentos também devem ser adquiridos com verba do QualiSus.
 
 “Observo que, com a execução dos projetos, a humanização no atendimento alcançará não apenas os pacientes, mas seus acompanhantes. Isso significa um ganho enorme para a população”, conclui Neto, sempre atento às causas de Feira de Santana. Bruna Farias informou que as obras devem ter início ainda neste ano com finalização prevista para o ano que vem. As informações são da assessoria do deputado estadual Neto.
 
Confira edital na íntegra:
 
AVISO DE LICITAÇÃO Nº 028/2012 – TOMADA DE PREÇOS Nº 013/2012 SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO/SUCAB.
 
Tipo Técnica e PreçoAbertura: 24/04/2012 às 15:00 h – Objeto: PROJETOS DE REFORMA E AMPLIAÇÃO DAS EMERGÊNCIAS DOS HOSPITAIS CLÉRISTON ANDRADE EM FEIRA DE SANTANA (LOTE 01) E LUIZ VIANA FILHO EM ILHÉUS (LOTE 2), NESTE ESTADO DA BAHIA.
 
Local: 3ª Avenida nº 390, Plataforma IV, na Sala de TreinamentoSubsolo da SUCAB, Ala Norte, CAB, Salvador-Bahia.
 
Os interessados poderão obter informações e/ou o Edital e seus anexos ao preço de R$100,00 (cem reais), mediante apresentação da comprovação de DEPÓSITO IDENTIFICADO (obrigatoriamente em espécie), efetuado no BANCO DO BRASIL - Agência nº3832-6, conta nº 991.857/4 – SUCAB, constando o nome e o nº do CNPJ da empresa, naAvenida nº 390, Plataforma IV, 2º andar, sala nº 07, Ala Norte, CAB, Salvador-Bahia, de segunda a sexta-feira, das 8h.30min. às 12:00h e das 13h.30min. às 17h.30min. Maiores esclarecimentos através dos telefones (71)3115-6596 e 3115-6126.
 
Salvador-BA, 16/03/2012. Paulo César Nogueira Fernandes//Coordenador de Licitação.

Por falta de entendimento com o município, obstetrícia do HGCA será transferida para o HEC

Segundo Zé Neto, com a implantação do serviço no HEC, o Hospital da Mulher perde recursos, pois, financeiramente receberia pelos procedimentos que eram do Clériston.

Ed Santos / Acorda Cidade

Na manhã desta terça-feira (27), o secretário de saúde do estado da Bahia, Jorge Solla, confirmou, em entrevista ao repórter Ed Santos do Acorda Cidade, que o atendimento de obstetrícia do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) será transferido para o Hospital Estadual da Criança (HEC).
“Estamos preparando um novo contrato, pois o atual vence em junho. O Clériston tem uma demanda muito grande de pacientes de urgência e emergência e, a gente vem muito tempo tentando convencer a Prefeitura Municipal a aumentar a obstetrícia do hospital municipal (Hospital da Mulher), e transferir a pediatria de para o Hospital da Criança. Infelizmente, nada foi feito. Então, se uma proposta não se concretiza, a gente trabalha outra”.
O deputado estadual Neto, líder do governo na Assembleia Legislativa, disse que o município não está colaborando com o estado nesse sentido.

“Estamos mais de um ano tentando fazer com o Hospital da Mulher fique responsável por toda obstetrícia do município e mande para o HEC todo o atendimento de crianças de . O secretário de saúde, Getúlio Barbosa, até se interessou pela causa, mas o município não.”
Ele acrescentou que na semana passada o Clériston não teve vaga para atender pacientes de alta complexidade porque a unidade estava lotada de parturientes.
 
“Têm dias que atendemos 18 partos que não são de alto risco. As pessoas chegam na porta do hospital e tem que ser atendidas, com essa medida, vamos resolver definitivamente o problema de suporte”
 
HOSPITAL DA MULHERSegundo Neto, com a implantação do serviço no HEC, o Hospital da Mulher perde recursos, pois, financeiramente receberia pelos procedimentos que eram do Clériston.
 
“O município está involuindo quando se fala em saúde e, com isso, o estado tem que entrar em setores que não são da nossa competência”
 
Neto finalizou a entrevista dizendo que, com essa medida, pode acontecer com o Hospital da Mulher, o mesmo que aconteceu com o Hospital Municipal da Criança, “entrar em período  de ostracismo”.

Não houve conversa concreta sobre obstetrícia, diz presidente do Hospital da Mulher

Segundo ele, o problema principal do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) não é a demanda de pacientes do município.

Reprodução | Jair de Jesus

Em resposta a matéria “Por falta de entendimento com o município, obstetrícia do HGCA será transferida para o HEC”, publicada ontem no Acorda Cidade, o Presidente da Fundação Hospitalar, que administra o Hospital da Mulher, Jair de Jesus, concedeu uma entrevista ao Acorda Cidade na manhã desta quarta-feira (28), e disse que as informações publicadas “são estranhas”.
 
Ele afirmou que “nunca houve uma conversa concreta sobre o assunto. Houve uma visita cerca de dois anos, mas não passou disso.”
 
Segundo ele, o problema principal do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA) não é a demanda de pacientes do município. “O que acontece no HGCA não é fala de leitos, é falta de médicos para atender. Nós não podemos ficar com os atendimentos de alto risco porque não somos credenciados e não dispomos de UTI adulto”
 
O presidente acrescentou que o HGCA “devolve mulheres de forma abrupta. Nós acolhemos e precisamos improvisar, procurar atendimento em outro lugar. Repito que nunca houve conversa com o governo sobre isso, pois respeitamos o povo e, em nenhum momento iríamos prejudicar a sociedade de alguma forma”.
 
O secretário de saúde do município, Getúlio Barbosa, disse que “cerca de  90% dos partos realizados em Feira de Santana são feitos pelo município. A prefeitura nunca se negou a dialogar com o estado, nós conversamos bastante. Mas, o que não pode ser feito é a transferência de responsabilidade”
 
Getúlio disse que, legalmente, o município não pode atender pacientes considerados de alto risco. “O habitual o município assume. Nós, reconhecemos que temos que avançar, mas estamos evoluindo quando se fala em saúde”
 
Providências - O deputado estadual Neto, marcou uma reunião para tratar sobre o tema, na próxima semana, com o secretário de saúde Jorge Solla, o secretário de saúde do município Getulio Barbosa, e o presidente da Fundação Hospitalar, Jair de Jesus.

sábado, 24 de março de 2012

Casos de alcoolismo aumentam, e algumas mulheres bebem mais do que homens

Quanto maior o nível de escolaridade, mais frequente os casos de abuso

Segundo a pesquisa, as mulheres estão bebendo cada vez mais.
Em alguns casos,  o consumo pode superar a quantidade ingerida pelos  homens.
Quanto maior o nível de escolaridade mais frequente são os casos de abuso de bebida alcoólica.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Brasileiros com Down dão exemplo de superação

Pela primeira vez, Dia Mundial de Síndrome de Down é comemorado pelo mundo
Vanessa Sulina, do R
Joana MocarzelDivulgação/TV Globo
A atriz mirim Joana Mocarzel quebou barreiras e participou em 2006 da novela Páginas da Vida (Globo)
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Ser portadora da Síndrome de Down – alteração genética que provoca deficiência física e intelectual – nunca impediu Tathiana Heiderich, de 27 anos, de voar longe e correr atrás de seus sonhos. No primeiro ano em que os 193 países comemoram o Dia Mundial da Síndrome de Down, a jovem de Campinas supera mais uma barreira e vai contar sua experiência de vida na sede da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta quarta-feira (21). Atualmente, ela apresenta programas de TV, transmitidos por canais comunitários no estado de São Paulo.

Diretamente de Nova York, nos Estados Unidos, Tathiana conversou com o R7. Apesar de “acostumada” a falar em público, a jovem confessou que está ansiosa em representar o País lá fora. Especialmente porque vai falar sobre uma causa que ainda é tabu para muita gente.

- É muito importante a comemoração dessa data no mundo todo. Estou feliz de participar de tudo isso. Infelizmente, o Brasil é um país preconceituoso, é isso que precisa melhorar. Eu já sofri várias vezes em várias situações. A pessoa com Síndrome de Down é igual a qualquer pessoa. Você gostaria que te tratasse diferente?

SP comemora dia com palestras e gincanas

Além de conduzir um programa na televisão, a jovem sonha com voos ainda mais altos quando voltar de viagem: quer fazer uma novela e morar sozinha.

- No meu curso de teatro eu já aprendi uma técnica de respiração que ajuda a superar a dificuldade que tenho para falar frases mais longas. A minha vontade é fazer uma novela [risos]. Quero ser atriz e ir morar sozinha. Já estou fazendo um curso em que aprendo como tomar conta de uma casa, lavar roupa, limpar a casa e cozinhar. Adoro fazer nhoque e comida japonesa... É difícil, mas eu adoro [risos].

A Síndrome de Down também não foi empecilho para o judoca carioca Breno Viola, de 31 anos, deixar de apostar no seu grande desejo: lutar judô. Aos três anos de idade, ele já demonstrava aos pais o amor pela carreira que seguiu e que defende até hoje pelo Clube de Regatas Flamengo.

- Meu dia começa cedo e acaba bem tarde. De segunda a sexta-feira, eu treino bastante, até às 22h. Viajo sempre para as competições no mundo todo. Nas Olimpíadas da Grécia, fiquei em quarto lugar. Mas sonho também em ser ator. Já fiz teatro e em julho vou sair no longa-metragem Colegas, em que vivo um pegador de gordinhas [risos].

A mesma determinação de Viola é uma característica de Kallil Assis Tavares, 21 anos, que passou no vestibular de geografia da Universidade Federal de Goiás – apesar da Síndrome de Down. Nas últimas semanas, ele percebeu como a rotina universitária é pesada. Mesmo assim, a mãe de Kallil, Patrícia Tavares, conta que desistir “nem passa pela cabeça” do rapaz.

- São sete disciplinas este semestre. Até fui ver para trancar algumas para facilitar um pouco a vida dele pela quantidade de conteúdo que tem, mas não foi possível. Por enquanto, ele está dando conta e a gente ajuda como pode, não é? Mas ele está superfeliz e adora cartografia. O quarto dele está cheio de mapas pelas paredes.

ONU adota data do Brasil
Desde 2006, Brasil já comemorava 21 de março como Dia da Síndrome de Down. Em dezembro do ano passado, a assembleia geral da ONU reconheceu a data e colocou no calendário oficial dos 193 países.

Em conversa com o R7, Patrícia Almeida, que é membro do conselho da DSI (Down Syndrome Internacional) afirmou que, a partir de agora, os brasileiros terão um “novo olhar” sobre a questão.

- As pessoas antes ignoravam os deficientes; eles eram como invisíveis. Não é questão de o dia ser comemorado, mas o que ele representa. É a oportunidade para essas pessoas contarem um pouco mais sobre a vida delas e como vivem.

Brasileiros apresentam livro na ONU
O primeiro Dia Internacional da Síndrome de Down oficial será comemorado nesta quarta-feira (21) na sede da ONU, com a conferência Construindo o Nosso Futuro. Na ocasião, serão discutidos educação inclusiva, participação política, vida independente e pesquisas científicas, com palestras de especialistas no assunto.

Além das apresentações, jovens deficientes da Associação Carpe Diem de São Paulo foram convidados para lançar o livro de sua autoria Mude o seu Falar que Eu Mudo o Meu Ouvir, um guia de acessibilidade na comunicação para pessoas com deficiência intelectual.

Sindrome de Down

Células de gorduras agilizam câncer de ovário

Esse tipo de câncer é considerado de difícil diagnóstico

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As células de gordura que insistem em permanecer na região do omento ou na dobra do peritôneo (que fica entre o intestino e o estômago) fornecem nutrientes que agilizam a disseminação e o crescimento do câncer de ovário.
Esse tipo de câncer é considerado de difícil diagnóstico. Depois de descoberto, em 80% dos casos ele já se espalhou para o omento.
A informação foi divulgada pela Universidade de Chicago, nos EUA, por meio da revista Nature Medicine.
Segundo o coordenador do estudo, Ernst Lengyel, esta membrana é rica em células de gordura (lipídeos) e funciona como fonte de energia para que o tumor se propague a ponto de o tumor no omento exceder o crescimento do tumor ovariano original.
Durante a pesquisa, os cientistas injetaram células tumorais no abdome de cobaias fêmeas saudáveis e descobriram que elas chegam ao omento em apenas 20 minutos.
Isso se deve à presença de proteínas emitidas pelas células de gordura na membrana do peritôneo.
Quando as células cancerosas alcançam o omento, o metabolismo é reprogramado com os lipídeos adquiridos das células de gordura e podem assim disseminar o câncer de ovário para todo o momento.
Os estudiosos arriscam dizer que este processo pode levar ao desenvolvimento do câncer em outras regiões do organismo.

Menstruar ou não menstruar?

Cada vez mais mulheres preferem a segunda opção


CRISTIANE SEGATTO  Repórter especial, faz parte da equipe de ÉPOCA desde o lançamento da revista, em 1998. Escreve sobre medicina há 15 anos e ganhou mais de 10 prêmios nacionais de jornalismo. Para falar com ela, o e-mail de contato é cristianes@edglobo. (Foto: ÉPOCA)
Evitar a menstruação por meio de pílulas anticoncepcionais é uma prática disseminada no Brasil. Até a semana passada, não sabia disso. Vivendo e aprendendo...Sempre achei que esse negócio de emendar uma cartela de pílula na outra para deixar de menstruar fosse um hábito restrito a um pequeno grupo de mulheres. Nos anos 70 e 80, o médico baiano Elsimar Coutinho causou polêmica ao defender o método. Uma das adeptas mais famosas, naquela época, era a apresentadora Marília Gabriela. De lá para cá, a prática se espalhou.
Conversei nesta semana com o médico Luciano de Melo Pompei. Ele é professor associado da disciplina de ginecologia da Faculdade de Medicina do ABC. Pompei fez uma pesquisa sobre a aceitação do método. Enviou questionários a milhares de ginecologistas de todo o país para tentar identificar as preferências das pacientes.
Mais de mil médicos responderam. A maioria deles (58%) atende na região Sudeste.
93% disseram que pacientes já pediram que eles receitassem pílulas no esquema de uso contínuo
77% disseram que receitam o esquema porque a mulher pede para não menstruar. E não por que ela tenha alguma doença que justifique o uso do método.
Os principais motivos de prescrição de uso ininterrupto da pílula foram: 
1) Cólica menstrual
2) Endometriose
3) Desejo de não menstruar
4) Excesso de sangramento
5) Tensão pré-menstrual
6) Anemia
7) Dor de cabeça menstrual
A pesquisa sugere também que deixar de menstruar é realmente um alívio para as mulheres.
55% dos médicos disseram que as pacientes ficaram mais satisfeitas do que com o esquema tradicional
39% disseram que elas ficaram igualmente satisfeitas
2% relataram que as mulheres ficam menos satisfeitas
2% disseram que não sabiam opinar
A pílula não é o único recurso capaz de aliviar o sofrimento das mulheres que vivem terríveis dias a cada menstruação. É possível deixar de menstruar com outros métodos, como um implante subcutâneo de progesterona, injeções trimestrais do mesmo hormônio, um DIU especial que libera derivados de progesterona ou anel vaginal.
Nenhum dos métodos (inclusive a pílula) garante eficácia total quando o objetivo é deixar de menstruar. Depois de seis meses de uso contínuo, a eficácia varia entre 60% e 80%. A mulher pode menstruar um mês, depois passar alguns meses livre da menstruação e voltar a menstruar alguns meses depois. Mas o uso contínuo do contraceptivo pode reduzir o volume de sangramento.
Pela praticidade e pelo preço, a pílula ainda é o método preferido Muitas mulheres, porém, querem saber se essa prática é realmente segura. Ela aumenta o risco de trombose (formação de coágulos no interior de um vaso sanguíneo que pode levar à morte)?
“As evidências atuais indicam que o risco é comparável ao da pílula tradicional”, diz Pompei. “Mas a ciência é dinâmica. Pode ser que outros fatos sejam descobertos no futuro.”
Esse é um ponto importantíssimo. Pílula anticoncepcional de uso contínuo ou usada no esquema tradicional (tomar durante três semanas e descansar uma) tem importantes contra-indicações. Não é toda mulher que pode usá-la.
O cuidado número 1 é evitar o uso de pílula (seja ela qual for) caso você seja fumante. Pílula e cigarro não combinam. Essa mistura aumenta o risco de trombose e, consequentemete, de acidente vascular cerebral (AVC).  Aqui você pode ler mais sobre isso.
A combinação de pílula e cigarro eleva em oito vezes o risco de AVC. O sangue dos fumantes (homens e mulheres) torna-se mais propenso à formação de coágulos. A nicotina também enrijece as artérias que irrigam o cérebro. Logo, mulheres que fumam não devem tomar pílula. Quantas sabem disso?
Muitos médicos receitam pílula e não perguntam se a mulher fuma. É uma reclamação recorrente dos neurologistas que atendem jovens fumantes que sofreram um derrame cerebral. Portanto, não esqueça. Tomar ou não tomar pílula (no esquema que for) é uma decisão que precisa ser comunicada e compartilhada com um médico de confiança. Cuide-se bem.
E você? Prefere não menstruar? Toma pílula de uso contínuo? Conte sua experiência. Queremos conhecer sua história.

quinta-feira, 22 de março de 2012


pensando leve
Alexandra dá dicas para não sabotar a alimentação
Veja dica de receita para eliminar a vontade de comer doce.