domingo, 22 de janeiro de 2012


Para curar uma dor nas costas ou aquele incomodo que ficou na perna depois de um jogo de futebol com os amigos, muitas pessoas utilizam analgésicos. Indicados para o alívio da dor, a maioria desses medicamentos não precisam de prescrição médica e são vendidos livremente em farmácias em todo o Brasil. Contudo, um levantamento realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão do governo dos Estados Unidos, mostra que o número de mortes por overdose de analgésicos triplicou de 1990 a 2008.
O Brasil é líder de consumo de analgésicos entre os países emergentes e o sexto maior mercado do mundo, ficando na frente de países como Japão e Espanha. Como algumas fórmulas têm componentes derivados de drogas como o ópio (sendo que essa categoria necessita de receita médica para ser comprada), existe chances de as pessoas viciarem nesses. Outros problemas que o abuso pode causar são lesão renal ou sangramento gastrointestinal.
O tempo que o bebê passa no útero é crucial para o seu desenvolvimento cerebral, e de acordo com uma nova pesquisa, não é apenas o feto que é influenciado por esse período. As mães também sofrem alterações no seu sistema nervoso durante a gestação que a preparam para a maternidade.
Algumas grávidas reclamam de se sentirem mais distraídas e com memória fraca durante a gestação, e a causa disso pode ser os altos níveis de hormônios sexuais. Mas pesquisadores ainda conhecem pouco sobre o tema. Eles acreditam que as mudanças que ocorrem nos cérebros das mamães as ajudam a entenderem melhor o bebê, se tornando mulheres mais sensíveis. As alterações que acontecem na área do cérebro responsável pelo processamento da emoção e da memória preparam as mulheres para os cuidados com o filho.
“A gravidez é um período crítico para o desenvolvimento do sistema nervoso das mães”, afirma Laura Glynn, que desenvolveu uma pesquisa sobre o tema. “Pode haver um custo (como os problemas de concentração), mas o benefício é uma mãe mais sensitiva e eficiente”, completa.
Sabe aquele ditado de que diz que cara ruim é fome. Pois ele é verdadeiro e tem explicação científica. Segundo pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, a raiva que algumas pessoas sentem quando estão com fome pode ser resultado das flutuações de serotonina no cérebro, o que ocorre, frequentemente, quando a pessoa esta em estado de estresse ou há muito tempo sem comer.
O estudo envolveu voluntários saudáveis que tiveram seu nível de serotonina alterados através da manipulação da dieta. Foram utilizados exames de ressonância magnética funcional (fMRI) para mapear e medir a atividade cerebral dessas pessoas enquanto viam imagens de rostos com expressões de raiva, tristeza e neutras.
Os resultados relevaram que baixos níveis de serotonina provocaram comunicações mais fracas na amígdala (regiões específicas do sistema límbico emocional do cérebro) e nos lobos frontais. Segundo os pesquisadores, isso pode sugerir que quando os níveis de serotonina estão baixos fica mais difícil para o córtex pré-frontal controlar as respostas emocionais para raiva geradas dentro das amígdalas.
Como as habilidades físicas de idosos são menores do que as de indivíduos mais jovens, existe a tendência de que pessoas achem que os idosos também estejam mentalmente debilitados. Um novo estudo desenvolvido na Ohio State University (EUA) mostra que essa suposição pode estar equivocada.
Cérebros idosos podem estar aptos a competirem com cérebros mais novos. Ambos, por exemplo, demoram a mesma quantidade de tempo para tomarem decisões em determinados contextos, sendo que ambos se preocupam em obter exatidão na tarefa ao invés de velocidade.
“Muitas pessoas pensam que é natural que os cérebros de pessoas mais velhas fiquem mais lentos com a idade, mas nós estamos descobrindo que isso não é sempre verdadeiro. Pelo menos em algumas situações, pessoas de 70 anos podem ter respostas semelhantes às de pessoas com 25 anos”, explica o pesquisador Roger Ratcliff.
Muitas pessoas evitam ao máximo fazer exames periódicos para avaliação da saúde, e, quando o fazem, acabam não voltando ao médico para avaliação dos resultados. De acordo com pesquisadores da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, isto acontece porque as pessoas não querem ficar sabendo que estão doentes ou que correm o risco de desenvolver algum problema de saúde.
Contudo, como é de conhecimento geral, quanto mais cedo uma doença é diagnosticada, maiores são as chances de cura. Segundo Jennifer Howell e James Shepperd, responsáveis pela pesquisa, é preciso fazer com que essas pessoas resistentes avaliem o que julgam mais importante: o medo da doença ou o gosto pelo seu bem estar.
“Se você fizer com que a pessoa redirecione sua atenção, saindo da ameaça, e centrando-se no seu senso geral de bem-estar, ela terá uma menor tendência a fugir das informações potencialmente ameaçadoras,” afirmam os pesquisadores.
Discutir o peso do seu filho com um médico pode ser bastante desconfortável. Levar cartões para o consultório, com tópicos a serem discutidos sobre o tema pode ser uma forma de começar a conversa e deixar a ocasião menos incômoda.
Pesquisadores da Universidade de Alberta (Canadá) desenvolveram um estudo com diversos profissionais da área e pais de crianças com problemas de peso, descobrindo que os pais não estão aptos a lidarem com a situação, se ofendendo com o termo ‘obeso’ ou com médicos que determinavam objetivos a serem obtidos pelas crianças sem consultarem os pais. Os médicos também podem cometer erros, parecendo ansiosos demais ou não dando espaço à família no momento de tomar decisões.
Problemas assim podem afetar o tratamento de forma negativa, fazendo com que os pais se envolvam menos no processo e tenham mais chances de não seguirem os conselhos médicos ou irem às consultas de retorno. Portanto, é preciso que médicos e pais se esforcem, colocando a saúde da criança e o seu bem estar em primeiro lugar.
Estudo publicado na revista Child Development mostra que jovens com elevados níveis de absentismo escolar são mais propensos a desenvolver sintomas de transtornos psiquiátricos do que aqueles que freqüentam o colégio normalmente.
Realizado nos Estados Unidos, o estudo envolveu mais de 17 mil jovens e constatou que quanto mais dias perdidos de aula, maiores as chances de surgirem transtornos psicológicos. Segundo o estudo, os alunos que apresentaram maiores índices de falta do ano anterior ao levantamento de dados, tenderam a ter mais depressão, ansiedade e comportamento anti-social.

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