quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Feira vai ganhar um centro para tratar crianças com deficiências locomotoras

A previsão é que ao longo desse ano de 2012 seja implantado o centro da criança deficiente em cooperação com a Ufba e depois será instalado o tratamento convencional e a tecnologia avançada. O atendimento será gratuito e terá critérios para inclusão dos pacientes que irão passar por uma avaliação com especialistas.


Ney Silva/Acorda Cidade | Médico Gildásio Daltro

 
A cidade de Feira de Santana vai ganhar até o final deste ano um centro para tratamento de crianças com deficiências locomotoras ocasionadas por lesões de necroses ósseas. A informação foi dada pelo médico Gildásio Daltro que é doutor em ortopedia e traumatologia e professor de medicina da Ufba (Universidade Federal da Bahia). O trabalho se baseia no uso de células troncos retiradas do tecido ósseo dos pacientes. O centro de tratamento irá funcionar no Hospital Estadual da Criança (HEC).
 
“Esse projeto vem através de um programa com a Ufba, onde sou professor. É um programa de cooperação técnico científico entre o nosso departamento, a sociedade de ortopedia e o Hospital Estadual da Criança”, explicou o professor que informou está fazendo estudos dentro do centro de pesquisa.
 
De acordo com Gildásio Daltro, foi feito seis anos um programa de transferência de tecnologia da Universidade de Paris, onde tem um centro avançado em terapia celular, e esse programa compreendeu a presença de professores franceses na Ufba e de professores da Ufba na frança.
 
Segundo o médico, a fase experimental havia sido feito em outros países. “Apenas transferimos a tecnologia em humanos e não houve a necessidade de pesquisas em animais. As aplicações que foram feitas nos primeiros 78 pacientes, desde 2005, no Brasil foi autorizado pelos órgãos competentes.”
 
A previsão é que ao longo desse ano de 2012 seja implantado o centro da criança deficiente em cooperação com a Ufba e depois será  instalado o tratamento convencional e a tecnologia avançada. O atendimento será gratuito e terá critérios para inclusão dos pacientes que irão passar por uma avaliação com especialistas.

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